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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

REVELE-SE

REVELE-SE

Revele-se, tu que sempre me fugiu
Talvez os versos meus não viu
Disse-lhe tudo em poemas de amor.
Revele-se e me revela o que foi
Que tu sentiu, quando aos poucos
Descobriu que eu queria mais de ti.

Revele-se, tu que sempre me sorriu
Talvez os olhos meus não viu,
Pelas lágrimas eu também falei...

Revele-se, desabroche como uma flor
Tire a manta da santidade, elimine a
Castidade desse coração que não
Conhece amor.

Revele-se e me diz se não sou eu
Através dos versos meus, a pessoa
Que irá lhe fazer feliz.

Revele-se... Liberta-se! Liberta-me.

(Flávio Cardoso Reis)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FRAGMENTOS (Cálice da Alma)



(...)Meus olhos, cálice da alma
Quando vazio é coágulo de
Sangue frio que por vezes
É de dentro que devora.
Sinto o gosto do sangue na
Boca, peito espremido, alma
Sem roupa, despido de
Sentimentos de outrora(...)

(Flávio Cardoso Reis)



DISCERNIMENTO

DISCERNIMENTO

Meu íntimo revela sem mim
No intuito que outros vejam
Que na sombra também há luz
E a alma, além disso, se fere

( Flávio Cardoso Reis )

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Boa Tarde! É com muita alegria que convido a todos os amigos a visitar o Blog da Comunidade POESIARTE, no qual estou sendo homenageado Poeta “destaque” do mês de Setembro. Faça uma visita e deixe registrado um comentário serei muito grato! Abraços... (Flávio Cardoso Reis)
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Link do blog:
http://poesiarte.blogspot.com/2010/10/destaque-poesiarte-de-setembro.html
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*POESIARTE 2005/2010*
"Só com a leitura um povo pode se tornar forte em sua cultura."
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(Rodrigo Poeta - 18/06/05)
*Contato: poesiarte@hotmail.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CÁLICE DA ALMA

CÁLICE DA ALMA
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Meus olhos, cálice da alma
Onde depositam os sumos
Dos sentimentos espremidos,
(esses que guardo comigo)
Não mais se aglomeram,
Transbordam...
.
Minhas lágrimas contidas,
Retidas eclodem-se e num
Piscar de olhos escorrem
Cataratas de quimeras.
.
Meus olhos, cálice da alma
Quando vazio é coágulo de
Sangue frio que por vezes
É de dentro que devora.
.
Sinto o gosto do sangue na
Boca, peito espremido, alma
Sem roupa, despido de
Sentimentos de outrora.
.
Meus olhos, cálice da alma
Ao ver-te com outro diverge,
Esconde imagens e protege
Da dor que minh’alma ignora.
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Meus olhos o cálice da alma
Cala-se e espera, mantém-se
Fulgente e tingido, mesclado
Entre o branco e o tinto, mas
No brinde é sempre o rosé que
Vigora.
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(Flávio Cardoso Reis)

FRAGMENTOS (Nada é em Vão)


"(...) Poesias não são rabiscos,
São expressões que não são gritos,
Pensamentos que foram ditos,
Escrito por um poeta que ama".

(Flávio Cardoso Reis)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

APENAS AS PENAS

APENAS AS PENAS

Abandonei a pena que escrevia
Renunciei meus versos de pena
Não tive pena da vida que tive um dia
Por conseqüência sofri dura pena

“As penas apenas não me deixaram partir”

Repudiei a pena que me afligia,
A pena que sentia de mim mesmo
A cama está vazia e cheia de penas...

“Mas apenas as penas de meu travesseiro.”

Troquei a pena por uma caneta tinteiro
Não tive pena modifiquei meus versos
A minha pena eu cumpri sem medo
Mas que pena não tinha você por perto!

( Flávio Cardoso Reis)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NADA É EM VÃO

NADA É EM VÃO

Amores não são perdidos,
Nem tão pouco esquecidos,
Muitos se mantém aquecido
Na faísca que uma hora foi chama.

Gritos que não são ouvidos,
São apenas murmúrios,
No calor de corpos nus,
Gemidos se transformam em urros,
No ardor de mentes insanas.

Pensamentos não são em vão
São desejos emitidos,
Assistidos por nossa mente,
Motivações de sentimentos carentes
Reações de uma alma que clama!

Poesias não são rabiscos,
São expressões que não são gritos,
Pensamentos que foram ditos,
Escrito por um poeta que ama.

(Flávio Cardoso Reis)

Do livro Olhos de Lince/A visão de um poeta.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

FRAGMENTOS (Soneto da Procura)


"(...)Procura-se um amor, por um momento!
Instantes do mais puro e belo sentimento,
Até agora, só encontrada em pensamento..."

(Flávio Cardoso Reis)
NOSSOS MOMENTOS

Flashes que passam
Diariamente em minha mente,
Olhares e carícias,
Intimidade e liberdade,
Beijos e malícias.

Brigas e desentendimentos
Reconciliações ardentes
Noites calientes,
Vivas em pensamentos.

(Flávio Cardoso Reis)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

FRAGMENTOS


"(...)Eu gostaria de saber voar...
- como gostaria!
Por isso eu deslizo nos versos
E vôo livre na poesia."

( Flávio Cardoso Reis )
SONETO DA PROCURA

De quanta paixão se vive um amor?
Andei procurando e não tive resultado,
Se de tantas paixões só obtive dor!
Será que algum dia eu serei amado?

Não me canso de procurar tal achado,
Não me baseio na experiência anterior!
Onde o coração despontou machucado,
Se não encontrei o amor, eu obtive calor.

Procura se um amor, para um solitário,
Algo que o aqueça, o complete e acolhe-o!
Algo concreto, real, que não seja imaginário...

Procura se um amor, por um momento!
Instantes do mais puro e belo sentimento,
Até agora, só encontrada em pensamento...

(Flávio Cardoso Reis)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Já sofri perdas
E junto a perdas
Encontrei pedras
Pedras raras...
As mesmas pedras
Que atiraram em mim!"(...)

(Flávio Cardoso Reis)

VÔO LIVRE

Eu gostaria de voar como
Os meus pensamentos
Pois sempre me

Levam a você,
Eu gostaria de poder voar
Como os meus sentimentos
Que em minhas veias fazem o
Sangue correr.

Eu gostaria de poder voar...
- como gostaria!
Sou o que acredito ser!
Até mesmo um pássaro
De minhas fantasias.

Eu gostaria de saber voar...
- como gostaria!
Por isso eu deslizo nos versos
E vôo livre na poesia.

( Flávio Cardoso Reis )